1º Encontro Nacional dos Investigadores Auxiliares

Encontro de Investigadores Auxiliares

Encontro de Investigadores Auxiliares

No passado dia 25 de Maio de 2009, tive a honra e o prazer de participar, em representação do PSD, no 1º Encontro Nacional dos Investigadores Auxiliares.

 

O encontro foi iniciado com uma visita a alguns centros de investigação, onde os seus directores tiveram a oportunidade de expôr as suas dificuldades e preocupações, para além de apresentarem o trabalho desenvolvido e as perspectivas para o futuro.

 

De seguida, e já em jeito de conferência, iniciaram-se uma série de apresentações de vários investigadores de diversas instituições, entre as quais, das Universidades do Minho, Porto, Aveiro, Coimbra, Nova de Lisboa e Católica.

 

Visita aos Centros de Investigação

Visita aos Centros de Investigação

Foram ainda apresentados os resultados de um inquérito online que tinha como objectivo indagar acerca das condições de trabalho dos Investigadores, quais as motivações para terem concorrido para as posições que ocupam actualmente e quais as suas perspectivas futuras.

 

Será importante registar alguns resultados deste inquérito:

 

• 70% dos Investigadores são Portugueses e que 68% fizeram o seu Pós‐Doutoramento em Portugal;

• A principal motivação dos Investigadores para concorrerem a uma posição de Investigador prende‐se com a perspectiva de carreira num ambiente estimulante e com desafios.

• 54% dos Investigadores não possui financiamento próprio; 22% considera o financiamento disponibilizado inadequado e 18% assinala a falta de condições físicas (laboratórios, gabinete) como o principal obstáculo ao desenvolvimento do seu trabalho.

• Os projectos de investigação foram maioritariamente definidos pelo próprio Investigador e enquadrados num grupo de trabalho ou numa linha de investigação estratégica.

• Entre 60 e 70% não orienta alunos de Mestrado ou Doutoramento nem trabalha com bolseiros no seu grupo de investigação embora seja quase unânime (96%) o interesse e necessidade de contacto e orientação de alunos.

• 80% dos Investigadores demonstraram interesse em permanecer, após os 5 anos de contrato, nas Instituições onde trabalham actualmente, embora as perspectivas de carreira sejam diminutas, e 5% consideram a hipótese de deixar a posição antes do contrato acabar.

 

•  A falta de reconhecimento, autonomia e acessibilidade às oportunidades da estrutura universitária são reconhecidos como preocupações na perspectiva de carreira.

• A autonomia na investigação assim como na gestão financeira e em consonância com a coordenação de actividades académicas são considerados como primordiais para desempenho das funções de Investigador.

 

Ficaram também registadas as várias preocupações que afectam os investigadores, entre as quais, a avaliação do desempenho dos Investigadores contratados, as condições de trabalho mínimas, a consolidação da carreira de Investigador, e a integração dos Investigadores ao nível dos Docentes.

Esperemos que o encontro seja o ponto de partida para a criação de uma plataforma que ajude os investigadores auxiliares a realizarem um trabalho ainda mais profícuo e com melhores condições.

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